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16/03/2012

Alucinação






ALUCINAÇÃO
(Maria Paraguassu)


Adentro à luz da madrugada
fria e úmida.
Na rua, vazia, ninguém transita.
apenas eu ...

Entre sombras, sigo insinuante
e insegura,
a procurar nas esquinas da vida,
a mim mesma...

Por que esta busca assim constante,
Se não me vejo mais como era antes...?

Mas não desisto. Corro, célere, entre arbustos,
até que chego, cansada e ofegante,
às margens do lago, onde vejo
minha figura tétrica e alucinante.

E, fico ali, parada,
meio estática e meio louca,
a ver aquela imagem que tremula,
no suave ondular da água.

Saí da vida! Invadi as trevas,
pois o que transtorna minha lucidez,
além do medo, surdo e dolorido,
é ter passado já para o outro mundo...




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Paraguaçu

8 COMENTÁRIOS:

chica

Muito lindo sempre, como todos da Paraguassu!! beijos às duas,chica

Edilene

Gostei, cheio de suspense, fiquei ofegante também tamanho envolvimento com a leitura! Beijos!

Edna Lima

Um poema lindo,Ver a própria imagem na água e nela buscar sua lucidez.
Bom final de semana.
Beijos as duas. Edna.

Anônimo

Lindo poema que toca na ferida: autoconhecimento. Beijos, Anne!

MARLENE

UM LINDO POEMA DA AMIGA PARAGUASSÚ
PARABENS PARA AS DUAS E BOM FDS COM CARINHO MARLENE

Flavio Ribeiro

Excelente!
Descrição mais que emocionante ao ver o reflexo de sua imagem na água em busca de lucidez.

Parabéns!

Abraços Flávio,
--> Blog Telinha Critica <--

Unknown

Teve uma temática meio gótica, mesmo não sendo esta intenção.
É o tipo de poema que gosto, realista e claro, todos conseguem entender.
Parabéns a poetisa!
Bom fim de semana Anne.

LUCONI MARCIA MARIA

Hoje aqui estou encontrando lindos poemas e grandes poetas, olha este da Paraguassu extremamente belo, parabéns Anne pela escolha, beijos Luconi

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