• Anne Lieri

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  • Nato Matos

22/01/2013

Paz






“Reclinas com doçura a tua luz madrepérola
na toalha dos meus olhos que transpiram
a solidão da minha purpúrea quietude.
Enquanto a árvore do meu corpo vibra
nos sonhos emprestados da noite, segredas
rosas brancas na cor azul da minha pele.
E a estrela da minha tarde desce num voo reto,
tangendo levemente  a neve quente dos meus
cabelos de anjo.
A tua ausência é a solidão de corpos vazios e frios
que dormem derrubados, na teia caótica e angustiante
da bruma cansada do tempo.
Cruzas a fragrância do Amor com a vibração da Ternura
num enlace hipnótico de agonia, fazendo soar violinos,
que ciciam no sorriso quente da brisa
que dorme no coração inquieto
e procura sofregamente a tua presença.”

Já não sou o berço da tua ternura
quando as armas  me fazem calar
com as feridas de tanta amargura!

Mas esperarei por ti
na esperança de te abraçar
neste Novo Ano, sempre aqui!


Visite a autora:

 Manuela Barroso In “Inquietudes”  (adaptado)




4 COMENTÁRIOS:

chica

Manuela encanta sempre e suas inspirações são profundas. LINDO! beijos às duas,chica

Ana Bailune

Lindo demais. Vou conhecer o espaço dela.

Ana Miranda

Esse poema é de uma força desconcertante...

Belo.

Élys

Uma bela poesia.
Beijos

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