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06/06/2013

Aos dezesseis


DEZESSEIS






Aos sábados pela manhã eu vou à casa de meu pai
Para conversarmos um pouco
O café tem sabor de família
E não é igual ao da padaria
Folheio os jornais para ver as notícias
E damos nossas opiniões
Passo os olhos nos filmes
Os faroestes principalmente, que gostamos tanto,
Mas o que mais gostamos de falar
É sobre os seriados antigos, tipo a “Deusa de Joba” e “Jim das Selvas”
As matinês do seu tempo de rapaz
Tempo que não volta mais

Eu penso em fazer cinema um dia
Fazer um documentário
Mas sobre pessoas comuns
Nada de falsos heróis ou super heróis inventados
Só pessoas comuns.




Visite o autor: Arnoldo Pimentel




5 COMENTÁRIOS:

chica

Linda poesia do Arnoldo! abração aos dois! chica

Patricia P. Galis

Gostei me fez lembrar das conversas que tenho com meu pai ele adora filmes de faroeste e sempre que vou la tomar café falamos sobre isso.

Ana Maria

Anne, linda esta poesia, eu não conhecia o Arnoldo, mas vou lá visitar, pela maneira linda como escreve deve de ser mesmo uma pessoa muito sensível. Obrigada por partilhar.
Beijinhos de Luz!
Ana Maria

Daniel Costa

Anne

Tem muito interesse atentar bem neste poema de Arnoldo Pimentel. Aproveito a informar que o primeiro cineasta a apresentar filmes no Brasil (Rio de Janeiro), Foi o português, Paz dos Reis. Os filmes eram então de gente simples. Como por exemplo, a vulgar saída de uma fábrica de confeções.
Um abraço ao autor, beijos para ti

Sandra Gonçalves

Querida hoje que vi o comentario em meu blog. Poxa como estou enfrentando problemas andei afastada do blog. mas não encontrei aqui no blog ...Poderia me enviar o link por favor?
desculpe a demora, conto com sua compreensão; Bjos no croação

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