Nos meus tempos de criança,
na praça tinha quermesse,
vinha todo o povo da roça,
era alegria para quem quisesse.
Logo eu participava,
do torneio de peão,
que com toda a certeza,
era eu o campeão.
Então ia de roda brincar,
suas modinhas cantar,
alguém arrumava uma corda,
eu me punha a pular.
Na hora da quadrilha,
tomava o meu lugar,
de Faceira cabrochinha,
para um caboclo encantar.
Corro pra lá e pra cá,
não paro de jeito nenhum,
vou à pescaria,
hei te pescar algum.
A prenda pode se qualquer uma,
da peteca a boneca,
o que quero é mostrar,
que também sei pescar.
A barriga tá roncando,
de tudo vou experimentar,
do cachorro quente ao algodão doce,
nada deixo passar.
Tem também o quentão,
é coisa de gente grande,
mas eu tenho opinião,
dou um jeito na questão.
Arrumo uma bicadinha,
minha língua está queimando,
como fiz escondidinho,
não saio nem reclamando.
Ah! A festa está terminando,
do passado vou voltando,
as lembranças se esvaindo,
o coração é que sente.
Já não sou mais cabrocha,
não pertenço mais a roça,
aqui na cidade grande,
não tem festa como a nossa.
6 COMENTÁRIOS:
É verdade, Luconi. A cidade grande engole e surrupia tradições de uma forma impressionante. Muito lindo o poema. Meu abraço. Paz e bem.
Ah, as nossas quermesses! Que saudades, ficaram marcadas em nossos corações.
Agora tudo mudou... outros tempos.
Bjsssssssssss
MINHA QUERIDA QUE LINDO POEMA E QUE VERDADEIRO LINDAS FESTAS DE QUERMESSE
QUE SAUDADE DAS FESTINHAS DE IGREJA
DAS BARRACAS COLORIDAS,PARABENS LUCONI,UM ABRAÇO BOA SEMANA C OM CARINHO MARLENE
Que delícia são estas festas juninas!!!
Tenho ótimas recordações de infância!
Obrigada pela visita à minha festinha virtual kkkk!
Beijos e boas férias!
Como eram legais essas quermesses...Lindo,Luconi!beijos,chica
Festa junina é uma delícia e em forma de versos ficou mais bonita ainada.
abração.
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