Voar... Voar...
( Nadia Rockenback)
O que temos guardado na alma?...
...Um beijo roubado... As voltas que demos... As brincadeiras de criança... Um gesto pequeno, marcado na lembrança... As flores que colhemos; aquelas que plantamos.
O cuidado com o outro... O ter nas mãos o coração alado... O medo de perder a joia encontrada.
Temos um risco na memória... Um grande palco colorido... Temos o sorriso de um grande amigo.
Palavras que encantam... Algum livro querido... Os versos do namorado... As estrelas ou a lua que ganhamos, quando apaixonados.
Ouvia, desde menina que voar é possível... Tantas voltas, tantos planos acabei esquecendo-me um pouco disso? Acredito que não... Hoje mesmo, voo em coração fervente, onde as veias são a extensão de tudo que recolho e guardo... Sou um pote de ouro, no fim do arcoíris, dizia meu pai amado.
Voei, feito bruxa... Com o sorriso macabro... Isso com medo da lua... Isso em noite de lua cheia. Sofria, debaixo de edredons pesados... Encostava apenas uma parte do corpo na parede fria. Tinha medo de deixar os pés descobertos. ( Hoje, lanço-me... Difícil é manter-me coberta).
Já voei, feito estrela cadente... Com o sorriso largo... Quando a vida era leve... Quando o nascer do sol dizia-me "Venha logo!"... Acordada com cécegas... Com beijo de canto... Com milhares de pétalas... Com versos e planos.
Voe em poesia... Em histórias... Em nostalgias...
O que temos guardado na alma?...
...Um beijo roubado... As voltas que demos... As brincadeiras de criança... Um gesto pequeno, marcado na lembrança... As flores que colhemos; aquelas que plantamos.
O cuidado com o outro... O ter nas mãos o coração alado... O medo de perder a joia encontrada.
Temos um risco na memória... Um grande palco colorido... Temos o sorriso de um grande amigo.
Palavras que encantam... Algum livro querido... Os versos do namorado... As estrelas ou a lua que ganhamos, quando apaixonados.
Ouvia, desde menina que voar é possível... Tantas voltas, tantos planos acabei esquecendo-me um pouco disso? Acredito que não... Hoje mesmo, voo em coração fervente, onde as veias são a extensão de tudo que recolho e guardo... Sou um pote de ouro, no fim do arcoíris, dizia meu pai amado.
Voei, feito bruxa... Com o sorriso macabro... Isso com medo da lua... Isso em noite de lua cheia. Sofria, debaixo de edredons pesados... Encostava apenas uma parte do corpo na parede fria. Tinha medo de deixar os pés descobertos. ( Hoje, lanço-me... Difícil é manter-me coberta).
Já voei, feito estrela cadente... Com o sorriso largo... Quando a vida era leve... Quando o nascer do sol dizia-me "Venha logo!"... Acordada com cécegas... Com beijo de canto... Com milhares de pétalas... Com versos e planos.
Voe em poesia... Em histórias... Em nostalgias...
Sonhe com o beijo dado... Com as cores que desenhamos... Vibre com pequenos gestos... Seja, para o outro, cuidados.
Esse texto a amiga Nadia Rockenback fez há muito tempo,inspirada no meu livro "Lenita,a menina voadora" e só agora tenho a oportunidade de postar aqui e agradecer de coração!
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