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30/07/2012

Demasiados julgamentos






Demasiados julgamentos
( Anselmo Marinho)


Esta postagem tem mormente um teor protestante, ela serve para nos prevenir de um erro tão banal entre muitos de nós: os prejulgamentos.

É pertinente esclarecer a disparidade que há entre o que é prejulgar e julgar apenas. Trocando em miúdos, prejulgar como o próprio termo sugere, é julgar precipitadamente, sem ter os devidos conhecimentos que, popularmente é chamado de "julgar" ao passo que, julgar seria "mais justo" por assim dizer, visto que este se baseia em fatos incontestáveis, isto é, efetivos e geralmente de conhecimento prático de quem julga. Em suma, é necessário estar apto para julgar.

Enfim, sem querer fomentar as diferenças entre o julgamento e o prejulgamento, o meu destaque vai para o julgar das pessoas para com as outras pessoas, ou seja, se analisarmos bem, enxergaremos quão banal é a prática dos julgamentos, sendo este antecipados ou não, estamos julgando e sendo julgados todo o tempo.

A verdade é que julgar é muito fácil, coisa simples de se fazer. Não é fácil olhar pra alguém e dizer o que ela parece? Essa ação é muito mais fácil do que ir em busca de constatação para posteriormente formar argumentos dignos. O fato é que ao julgar os outros sem total certeza das coisas você estará rechaçando uma pessoa injustamente.

Os indivíduos que mais são alvejados com os fáceis julgamentos, são os mais famigerados, exatamente por estarem mais expostos do que a maioria. Isto é, quanto mais afamado for, maior será a investidura dos julgamentos contra eles. É por isso que pessoas famosas parecem errar mais do que pessoas desconhecidas, isso se dá devido a maior visibilidade que elas têm, logo os seus respectivos erros ganham proporções maiores, tão maiores quanto a publicidade que elas possuem em seu nome.


O ser humano deve ser tratado sem distinção, se mundialmente conhecido ou anônimo, as pessoas não merecem que seus erros sejam maximizados, afinal todos erram igual, logo todos devem pagar igualmente por cada erro, independente de ser famosa ou não. Quem nunca soltou uma "declaração infeliz"? Quando alguém errar na sua frente antes de mais nada recorde-se que você também já errou.


Hoje em dia com o mundo tão dinâmico que está, as notícias se distorcem a mesma velocidade com a qual eclodem nas mídias, julgar por isto não pode ser válido, pois não estamos vendo com os nossos próprios olhos, nem ouvindo com os nossos próprios ouvidos, logo cometeremos um equívoco se levarmos em consideração somente estes documentos. Diversas vezes quem erra é o emissor das informações, por essa razão algumas frases acabam sendo erroneamente atribuídas a certas pessoas e/ou sendo alterados por pessoas alheias.

Julgar a primeira vista é covardia e além disso é um ato preconceituoso. Aquele que julga demasiadamente é um caluniador ferrenho. O bom mesmo é evitar os malditos julgamentos, pois seremos injustos, ou então sejamos no mínimo responsáveis para verificar as ocorrências nós próprios e não através dos outros.


Em todo caso, se nos encontrarmos perante uma situação em que nos vemos obrigados a julgar algo, saibamos desde sempre que julgar é um ato que requer muita delicadeza, eu diria até que julgar uma atitude não é o bastante, afinal e as outras atitudes, de nada valeram? Não se esqueça de que o ser humano varia em seu temperamento, ora acerta, ora erra, ou erra de novo, ora acerta de novo.


Uma ação errada não pode apagar todas as ações corretas de uma pessoa. É preciso pesar as coisas, colocar numa "balança", para isso temos de ter paciência e analisar tudo caso se faça necessário.

É fácil julgar um indivíduo pelas suas origens ou um livro pela capa, um sujeito que fale erradamente ou um trabalhador de baixo escalão, um detento ou um homossexual, um suburbano ou um favelado, um dependente químico ou um mendigo, as pessoas pelas suas vestimentas ou por seus adornos, ou a cara. Todos estes exemplos dentre inúmeros outros são fáceis de se executar.


É factível que grande parte das pessoas julgam sem limites, elas julgam até a Deus!


Por fim, o último recado que gostaria de emitir é o de que sejamos mais tolerantes e clementes para com os atos errôneos das pessoas, lembre-se de que errar é um direito de todos nós, seja o que somos ou sejam o que for.




VISITEM O ANSELMO.


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14/05/2012

Ei psiu! O mundo é singular!




Ei, psiu! O mundo é singular
( Anselmo Marinho)



Ei, alôô! Sim, você mesmo. Atenção, o mundo é um só, e feito de gente como nós. Apesar disso parecer óbvio o bastante, boa parte das pessoas não o arrostam como deveriam.


É preciso dizer que o mundo é tão singular quanto plural, quer dizer: ele é singular no sentido de que é o único lugar em que podemos ser, ao passo que existe também uma pluralidade gerada por cada ser, cada um de nós.


Portanto, levar em conta de que o mundo é exclusivo nosso, e que este mesmo necessita de cada indivíduo, significa um grande avanço para toda a humanidade.


A questão é que infelizmente muitas pessoas não encaram o mundo como seu e ao invés de servir-se dele, acaba por servi-lo. Isto é, são aqueles que não creem em si próprios, eles simplesmente desistem de ser o que quiseram um dia. Falta autoconfiança nas pessoas, mas sobretudo, falta-lhes encarar o mundo como algo singular.


Temos de ter em mentes que nossa vida representa uma passagem demasiado fugaz, logo qualquer tempo perdido é vida que se perdeu. Nesse caso, o pior de tudo é desperdiçar a vida, a tal passagem. Pois se não enfrentarmos o mundo pensando que ele precisa de nós para sobreviver melhor, que diabos estamos fazendo aqui?!


É um equívoco dos grandes desvalorizar-se, reduzir-se a pó. Seja o senhor do mundo, lembre-se incessantemente de que ele precisa de suas façanhas!


Bom remédio é esta forma de encarar a vida, um medicamento que cura o gigantesco e malevolente egoísmo contido em cada pessoa deste mundo singular. Deixe-me explicar; se um determinado sujeito passa a conceber a ideia de que ele é parte fundamental para o mundo em que vive, isso o levará a conscientizar-se de seus deveres como o mais novo membro do universo.


Agora imagine se fosse o contrário; um mundo repleto de seres confiantes e atuantes. Seria fantástico dividir um mundo cujos habitantes esforçassem-se a pensar sempre novo e  a pôr em prática todas essas novidades. Pois do jeito que está o mundo, mais parece um lar de reprimidos por si próprios, onde estão as pessoas com sede de ousar?


Fato é, que o mundo não é feito por sicrano ou beltrano, mas sim por gente como a gente. Pondere que os reis só são reis porque os chamamos assim, salvo que tais reis ao menos tiveram o mérito de acreditar em si próprios e foram denodos, com isso tornaram-se reis, sendo estes os seus maiores triunfos. Ditoso é aquele que sabe de seu potencial e o utiliza para todos.



Respeite o imperador como um colega, mas não o venere como um deus.


As coisas só funcionarão um dia no momento em que todos souberem o que são e o que querem neste mundo feito de pessoas que são como nós.


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