“O
CHÃO DOS SENTIDOS”
Hoje trago ao Recanto um novo romance de Manuel Bragança dos Santos.
É uma família de escritores de talento, como podem ver!
Abaixo a sinopse do livro cujo lançamento será em 18 de outubro de 2013, escrita pelo autor.
O Romance Histórico “O CHÃO DOS SENTIDOS”, de Manuel Bragança dos Santos, versa, diegeticamente, a história da Resistência ao regime de Salazar, num enquadramento estrutural da acção narrativa com início em Paris, no ano de 1890, estendendo-se a mesma pelas atribuladas décadas seguintes, já no nosso país, e depois em Angola (guerra colonial), até finais de 1976, enquanto a Democracia se ia consolidando em Portugal...
Nomeadamente: as estratégias
salazaristas de manutenção do poder; a persistente luta da Resistência
anti-fascista; a propaganda de António Ferro; a polícia política (PIDE); o
Tarrafal; a fuga de Cunhal da prisão de Peniche; Humberto Delgado; Mário Soares
e a génese do Partido Socialista; a Primavera Marcelista; o 25 de Abril.
O Romance “O CHÃO DOS
SENTIDOS” revisita também o sucesso (entre as duas Grandes Guerras) dos minifúndios agrícolas do
Norte (quintas), em Castelo de Paiva, onde, apenas a troco do “terço”
das colheitas, famílias enormes de feitores e caseiros, de pés descalços,
trabalhavam a terra de sol a sol, com pouco mais do que as enxadas;
Ademais, revela “o curioso embrião
de um certo empreendedorismo proletário” ou como se iniciou a exploração de
inertes, na margem esquerda do rio Douro, na década de 1950, até ao colapso da
ponte Hintze Ribeiro, em 04 de Março de 2001;
Projecta
ainda o singular filme das memórias intactas, das férias grandes (anteriores às
décadas da indústria do turismo nacional), vividas em Pardilhó, no Furadouro e
na Torreira; a travessia da lancha entre a Bestida e o cais da Torreira, a
contemplação da arte Xávega, a apanha do moliço na Ria, e a gastronomia típica
das enguias...
Entre muitos outros referentes, cujo
significado narrativo dá corpo conceptual, cor e ritmo à linha discursiva
formal (significante) da obra, o romance histórico “O CHÃO DOS
SENTIDOS” desvenda ainda, desde a sua génese, os projectos
inovadores dos Colégio da Estrela (meninas), adquirido em 1916, e rebaptizado
pelos Pardilhoenses Padres Albano Resende e Germano Pinto, depois da sua
aquisição, em 1928, de Colégio de João de Deus (rapazes), no Porto, até ser
comprado pelo Ministério da Educação, de Veiga Simão, em 1973.
Por
último, uma alusão a dois dos heróis Resistentes, Luís e seu filho Ricardo,
que, incapazes de acompanhar a História do tempo que é o deles, soçobram
frustrados através do tempo da história.
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