• Anne Lieri

  • Anne Lieri

  • Anne Lieri

  • Evanir Garcia

  • Jonas Sanches

  • Franciangela

  • Nato Matos

Mostrando postagens com marcador LUCONI. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador LUCONI. Mostrar todas as postagens

06/09/2014

Saudade da menina sapeca

SAUDADE DA MENINA SAPECA

(Luconi)




Eta menina sapeca,
levada da breca,
todo dia,
levava alegria,
a quem quer que fosse.



Eu de minha janela,
sempre assistia,
as tuas peraltices,
que espantavam a minha rabugice,
e sem perceber eu sorria.



Ah! menina sapeca,
não te encontro por onde anda?
Agora já  menina-moça,
tem um andar apressado,
cabisbaixa  me passa só tristeza.



Da tua alegria sinto saudade,
a vida te machucou,
apavorada se escondeu,
quem era pura inocência,
agora a máscara da desilusão veste.



Até quando minha pequena?



Quero te ajudar a achar,
a menina sapeca que se perdeu,
com uma gargalhada gostosa,
mandará embora a tristeza,
a desilusão com vergonha se esconderá,
então com olhar de esperança,
a vida enfrentará.



Visite o blog da autora:




Leia Mais ►

03/07/2014

Viver para partir


VIVER PARA PARTIR

(Marcia Luconi)






Debruçada na varanda,
o olhar perdido no horizonte,
não percebe que a vida anda.

O dia nasce,
entrega-se sorridente,
o trabalho é árduo.

O dia se esvai,
ela percebe,
a noite cai.

É hora de sonhar,
para as nuvens voar,
as saudades matar.

Encontrar-se com seu amor,
que nas estrelas está,
seu abraço ela sentirá.

Um momento apenas,
que a sua alma sacia,
preparando-a para a vida.

Que para ela,
sempre será parada,
até iniciar-se no infinito.




Visite a autora em seu blog:



Leia Mais ►

10/05/2014

Conforme o tamanho da fé







CONFORME O TAMANHO DA FÉ

(Luconi)


Ah! queria ter a fé,
igual a de Moisés,
para este mar se abrir,
e eu por ele passar.


Mas quem sou eu afinal,
para pedir tal coisa,
apenas um homem normal,
que sonha com terras distantes.


Moisés queria salvar seu povo,
levá-lo pra terras benditas,
eu quero encontrar o meu,
para encontrar aconchego.


Mas que mérito eu tenho,
nenhum já vou dizendo,
então não devo sonhar,
o exílio é merecido.


Sigo então o meu destino,
catando papelão e ferro,
se der sorte alumínio,
pra garantir meu sustento.


Acabo indo pro cais,
lá sempre tem latinha,
de repente alguém me chama,
navio cargueiro tem faxina.


Aceito na mesma hora,
o comandante se agrada,
de repente me contrata,
seu destino é a Terra Santa.


Eu nem acredito,
vou e ganho salário,
e lavando o convés,
faço conta de mil réis.


De repente lembro de Moisés,
para ele o mar se abriu,
eu trabalho no navio,
que me leva ao outro lado.


Bem pequena minha fé,
não faz o mar se abrir,
mas o Pai benevolente,
deu-me o trabalho de presente.


Começo a gargalhar,
deu um jeito de me atender,
dentro da minha limitação,
sem a Moisés ofender.

Só espero que ao chegar,
reconheça a Terra Santa,
não sendo eu mais um filho,
que a desonre com a ignorância.





Visite o blog da autora:





Leia Mais ►

17/03/2014

Êta vida danada de boa!

ETA VIDA DANADA DE BOA!
( Luconi)




Eta vida danada,
todo dia a mesma luta,
em certos dias,
depois da lida,
perto do entardecer,
através da velha trilha,
pela mata adentrar,
um grande feixe de lenha fazer,
mas não acho ruim não,
a mata é uma beleza,
sempre me encanta algum passarinho,
ou arisco corre algum bichinho,
depois tudo nas costas coloco,
volto pro meu ranchinho,
vou ter lenha pra muitos dias,
agora vou tomar um banho,
água fria quente não tem não,
depois um café de coador de papel,
o meu velho já chegou da roça,
tomamos a sopa de pé de galinha.


A melhor hora do dia chega,
a velha varanda nos espera,
sentados no chão,
na boca o cigarrinho de palha,
vamos lá ouvir os causos,
que vem contar o vizinho,
aqui espaço pra  curtir mágoa não há,
a tristeza rápido passa,
a vida acontece todo dia,
e nos chama pra lida,
não dá tempo de pensar,
o que dá se resolve,
o que não, Deus o fará,
e nós aprendemos a esperar,
ELE não falha,
apaga o lampião velho,
hora de ir pra cama,
eta vida danada de boa.



Visite a autora:





Leia Mais ►

20/09/2013

Voa,voa passarinho

VOA, VOA PASSARINHO
(Luconi)




Voa, voa passarinho,
voa e na natureza se esconda,
aproveita e constrói teu ninho,
pois vem chegando a primavera.


A natureza se prepara para a renovação,
tudo lindo ficando,
mil cores e mil aromas exalando,
fazendo–nos abrir o coração.


Voa, voa passarinho,
os teus instintos segue,
livre escolhe teu caminho,
cante ao Criador agradecendo.


A tua liberdade aproveita,
tenhas vida longa ou não,
antes morrer jovem e livre,
do que envelhecer na prisão.


Voa, voa passarinho.




Visite a autora:




Leia Mais ►

06/08/2013

Saudades

SAUDADES

(Marcia Luconi)








Saudade no peito bate,
quando menos esperamos,
ela vem e se acomoda,
e muito nos incomoda.


Em vão o pensamento desviamos,
mas dela não nos livramos,
relembrando o passado nos pegamos,
nostálgicos ficamos.


O passado se torna presente,
do presente nos tornamos ausente,
momentos felizes revivemos,
cada segundo passado valorizamos.


Ao presente aos poucos voltamos,
a nossa volta olhamos,
e no nosso presente percebemos,
que amanhã saudades sentiremos.





Visite a autora clicando em seu nome:


Leia Mais ►

17/07/2013

Felicidade

FELICIDADE

(Marcia Luconi)




Não sabe a humanidade,
O que é felicidade,
Não consegue avaliar,
Os tesouros que a cerca.




Um jovem casal idoso,
Revestidos de simplicidade,
Demonstram muita cumplicidade,
Rindo do que só eles sabem.




A luta áspera da vida,
Não os amargou,
Nem o amor diminuiu,
Um ao outro valorizou.




Vitoriosos são,
Possuem tesouro incalculável,
O mundo não os contaminou,
O amor fala alto em seus corações.


Visite a autora: Luconi




Leia Mais ►

04/06/2013

Muito bolo e guaraná

MUITO BOLO E GUARANÁ






Debruçada na varanda,
vejo a vida acontecer,
o olhar triste da criança,
bem difícil de esquecer.

Todo dia aquela hora,
ela vem para vender,
amendoim e paçoca,
para quem quiser comer.

Seu sorriso é um encanto,
sua humildade cativa,
sua fala inocente,
atraí a toda gente.

Este menino tem sonhos,
que não se atreve a falar,
queria poder ser criança,
igual aquelas lá.

Aquelas que depois da escola,
vão para casa brincar,
na hora do lanche,
tem bolo, tem guaraná.

A mãe delas não chora,
a dor que a fome traz,
nem a dor de ver seus filhos,
sem sonhos para embalar.

É feliz na hora da escola,
faz de conta que é igual,
tem criança para brincar,
tem recreio com merenda.

Depois a realidade,
de trabalhar é hora,
deixar de ser criança,
ser adulto fora de hora.

Ás vezes se revolta,
mas a mãezinha querida,
lhe abraçando diz,
tudo vai melhorar.

Você ira estudar,
as portas vão se abrir,
e quando menos esperar,
seus sonhos realizará.

Sim ele acredita,
tem se agarrado a isso,
neste dia haverá,
muito bolo e guaraná.


Visite a autora: Luconi



Leia Mais ►

27/01/2013

A maior batalha




A guerreira sobe o cume,
avistando a planície,
cansada depõe as armas,
o vento agora a embala.


O vento forte aos poucos,
forma um redemoinho,
que a leva viajar,
pela estrada do tempo.
Leia Mais ►
Photobucket

Compartilhe