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03/04/2014

A razão do coração

A Razão do Coração

(Vanessa P. Sperchi)




 A chuva que cai dos meus olhos
escorre de mansinho na janela do meu coração, Definitivamente, ainda não compreendo
vendavais interiores e terremotos espirituais,
Tento buscar respostas imaginárias para que a chuva que cai dos meus olhos cesse.
Tento sobrevoar as montanhas que escondem-me do sol,
Tento ir além do infinito para alcançar dimensões inexploradas,
Tento superar-me para obter com a minha existência respostas plausíveis,
E direções que levem-me onde ninguém foi.
Tento compreender as perfeições que meus olhos ainda vêem imperfeitas,
Tento compreender porque tudo tem que ter começo e fim,
Tento compreender porque a chuva que cai dos meus olhos, afoga-me pouco a pouco no mar incompreensível da razão...


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02/11/2013

O caminho das flores

O Caminho das Flores


(Vanessa Sperchi)



A exuberância das flores colorem meu jardim,

E meu coração.

A delicadeza das suas pétalas são como meus sentimentos,

Precisam ser cultivados e regados com amor e ternura.

Depois de um inverno frio, úmido e preciso,

Renasço das flores como se fosse uma delas.

E sentindo-me bela, extravagante e a mais rara de todas as espécies,

Enfeito com cores da loucura,

A lucidez do meu caminho...



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15/05/2013

Em dias assim



Em dias Assim





 A chuva não para de cair lá fora,
Este céu cinzento e sem graça se parece com o de Londres, Em dias assim,
me lembro dos momentos,
Que passei viajando,
Relembrar os lugares por onde passei,
Faz-me feliz,
 Os aromas que senti,
As paisagens deslumbrantes que vi quando percorri a europa,
 O sabor dos pratos,
 Do vinho,
Do sorvete italiano,
Do violino tocado com emoção numa praça de Viena,
Lembro-me de um homem vestido de gladiador em frente ao Coliseu,
Do campo de concentração que arrancou-me as palavras,,
Lugares místicos e exóticos que conheci,
 A chuva continua sem cessar,
E eu aqui mergulhada nas lembranças,
Do pão caseiro feito pela tia Jacira no Paraná,
E da limonada gelada que ela fazia,
Da reunião em família,
Das partidas de truco, que quase sempre acabavam em briga,
Lembro-me da época da infância,
Éramos tão inocentes,
Riamos como bobos,
 Dos amigos que cresceram comigo,
Dos que partiram tão cedo,
Dos filmes de terror que assistia nas madrugadas com  minha irmã Gabriela,
De quando minha irmã Patricia imitou a Madonna na escola,
Eu era sua fã número um, para mim ela era uma artista, sempre senti muito orgulho dela,
Da alegria do meu irmão Luis Henrique ao ver o mar pela primeira vez,
Das barracas no quintal que eu fazia com meu primo Tiago,
Do papo cabeça com a minha tia Cibeli,,
Dos bailes que eu ia com a minha mãe,
Das partidas de futebol de salão com meu pai,
Das broncas que eu levava da minha avó Aurora,
Da delicadeza na fala da minha avó Florinda,
Dos olhos azuis do meu avô Vicente,
Da comida da minha tia Ana Luiza,
Da liberdade do meu tio Augusto,
Enfim, Como é bom relembrar esse tempo,
 Tempo em que as lembranças tornam-se mais sólidas que o tempo,
Em dias assim,
As recordações se apossam de mim...


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22/02/2013

Intactos



Intactos

(Vanessa P. Sperchi)




Tinha todos os sonhos do mundo intactos presos a alma,
O tempo havia passado e ainda não tinha realizado boa parte deles,
Mas com o tempo,
Deixou de se importar com o tempo,
Deixou de se preocupar com a idade, datas e anos,
Na verdade o que realmente importava,
Era que seu coração ainda batia ferozmente dentro do peito,
E essas batidas alucinantes anunciavam que seu corpo estava vivo,
E se seu corpo estava vivo,
Era porque tudo era possível,
Sim, era possível manter todos os sonhos do mundo intactos presos a alma,
Independente se os realizasse ou não,
Pois descobriu que o maior prazer da vida,
Era manter seus sonhos intactos, presos a alma e eternizados no coração...


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