( TUNIN)
A enxurrada desce a ladeira,
Na baixada faz o remanso,
A moçada fica à beira,
Apreciando, na água, o descanso.
Nesse glorioso tempo de menino,
De dobradura fazia meu barco.
No remanso com meu jeito pequenino,
Na imaginação embarco.
A água ficava colorida,
Repleta daquelas figurinhas,
O vento determinava a partida,
De nossos lindos barquinhos.
Horas a olhar,
O barquinho de papel.
N´água a navegar,
Aquele meu batel.
Barco de papel,
Quem não fez um?!
Era a nossa obra novel,
Que dispensava debrum
Ainda hoje o faço,
Para ativar a memória,
E na bacia do terraço,
Relembro a história.
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8 COMENTÁRIOS:
Olha lá! Será que somos nós a descer a bordo dos barquinhos?
Lindo mais esses barcos de papel do querido Tunin! abração aos dois,chica
Versos singelos e graciosas me lembrou alguns poemas de Manuel Bandeira!
Beijos
Minha querida !!!!!!!!!!!!!!!
vc sempre me surpreendendo com seus convidados e suas homenagens...
Falar do Tunin é fácil e é díficil;fácil pq foi assim de imediato que nos demos super bem,ele é um admirador da minha arte.Difícil por causa da sua intelectualidade...deixa posts sempre na altura de uma grandeza ...esse poema traz o encanto da infantilidade...que nos prende...
e vc receba muitos bjs de mim por fazer tudo sempre se transformar em alquimia...
bjsssssssssssssss
Eu nunca fiz barco de papel, minha coordenação motora não era das melhores, então tinha que me contentar com aviões mesmo.
Barcos, aviões de papel, tudo isto nos remete a infância e parece-me que esta foi a intenção de Tunin, embora os meus aviões não tenham sido criados com as melhores intenções dentro da sala de aula. ahah.
Ola Anne,
Que belo poema do Tunin...
Me lembrou dos tempos de infância onde fazíamos competições com os barquinhos... Até hoje quando estou de bobeira com um papel velho na mão, geralmente guardanapos de restaurantes, faço um barquinho desses...
Adorei!
Abraços, Flávio.
--> Blog Telinha Crítica <--
Oi Anne,
Boa noite! Mais uma vez o Tunin nos agracia com um poema que apresenta o cotidiano. Esse me fez me lembrar dos barquinhos que marcaram a minha infância. Saudades dos seus textos!
Beijos.
Ku
Anne, mais uma vez obrigado pelo seu carinho e os carinhos autores dos comentários, em especial ao de Severa que achou em mim uma intelectualidade que não tenho. Bondade da parte dela. Ela é que é genial.
Abração, querida!
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