( Ana Paula Amaral)
O sonho da fortuna fácil, fama, ascensão meteórica para um filho,
uma filha, a cada época tem uma roupagem.
Pais já sonharam com o filho doutor, estudado na capital. Gisele Bundchen fez muitas mães sonharem com as passarelas no caminho das filhas. E o que dizer do futebol? Um filho Neymar... E lá vão os pais para as escolinhas de futebol, adubando promessas.
Bom, deve haver algum pai com o sonho de filho político.
E sonho não se discute.
Mas os sonhos atuais estão deixando um pouco de lado os saltos, as chuteiras, diplomas e gabinetes e ingressando na era digital.
Sonhos virtuais que, em questão de algumas semanas, podem tornar os pimpolhos milionários
Milionários não. Isso é coisa do passado.
Sonhos bilionários.
Basta o garoto ou garota traduzir uma ideia boa, por vezes simples, porém criativa, para o idioma do computador e lá está ele/ela - o bilionário da vez.
Linguagem de celular, também garante cifras em alta, são os tais aplicativos.
Os garotos da minha época tiravam a carteira profissional aos 14 anos. E ali começavam a ascensão lenta e gradual - de contínuo, office-boy à diretor da empresa.
Tem garoto hoje começando aos 11 e acho que nem deve ter a profissional, mas é um profissional de bilhões.
A mídia tem mostrado esses garotos fantásticos que passam noites em claro no lado de dentro dos computadores, enquanto os pais não sabem se sonham ou se estão num pesadelo.
Sim, porque somos envolvidos por todo tipo de informação nos orientando para limitar, proibir, para não deixar que o mundo virtual torne nossos filhos sedentários, obesos. Que pesadelo!
E se ele de tanto ficar ali, cria algo fantástico que desperte todo o Vale do Silício e você acorde com qualquer bilhão na sua conta ( porque seu filho ainda é menor de idade), que sonho, não?
Existe um método de alfabetização de bebês que deve começar lá pelos três ou quatro meses de vida e antes mesmo do rebento começar a andar, deve estar lendo palavras; palavras simple, mas lê.
E se fosse criado um método para bebês saberem a linguagem dos computadores e celulares? Com três ou quatro anos estariam fazendo aplicativos e ganhando milhões.
E lembre-se: quem desenvolver este método, eu quero a minha participação nos lucros porque eu tive a ideia, ok?
Agora deixe-me recostar a cabeça e sonhar com o meu bilhãozinho. Fácil, não?!
Pais já sonharam com o filho doutor, estudado na capital. Gisele Bundchen fez muitas mães sonharem com as passarelas no caminho das filhas. E o que dizer do futebol? Um filho Neymar... E lá vão os pais para as escolinhas de futebol, adubando promessas.
Bom, deve haver algum pai com o sonho de filho político.
E sonho não se discute.
Mas os sonhos atuais estão deixando um pouco de lado os saltos, as chuteiras, diplomas e gabinetes e ingressando na era digital.
Sonhos virtuais que, em questão de algumas semanas, podem tornar os pimpolhos milionários
Milionários não. Isso é coisa do passado.
Sonhos bilionários.
Basta o garoto ou garota traduzir uma ideia boa, por vezes simples, porém criativa, para o idioma do computador e lá está ele/ela - o bilionário da vez.
Linguagem de celular, também garante cifras em alta, são os tais aplicativos.
Os garotos da minha época tiravam a carteira profissional aos 14 anos. E ali começavam a ascensão lenta e gradual - de contínuo, office-boy à diretor da empresa.
Tem garoto hoje começando aos 11 e acho que nem deve ter a profissional, mas é um profissional de bilhões.
A mídia tem mostrado esses garotos fantásticos que passam noites em claro no lado de dentro dos computadores, enquanto os pais não sabem se sonham ou se estão num pesadelo.
Sim, porque somos envolvidos por todo tipo de informação nos orientando para limitar, proibir, para não deixar que o mundo virtual torne nossos filhos sedentários, obesos. Que pesadelo!
E se ele de tanto ficar ali, cria algo fantástico que desperte todo o Vale do Silício e você acorde com qualquer bilhão na sua conta ( porque seu filho ainda é menor de idade), que sonho, não?
Existe um método de alfabetização de bebês que deve começar lá pelos três ou quatro meses de vida e antes mesmo do rebento começar a andar, deve estar lendo palavras; palavras simple, mas lê.
E se fosse criado um método para bebês saberem a linguagem dos computadores e celulares? Com três ou quatro anos estariam fazendo aplicativos e ganhando milhões.
E lembre-se: quem desenvolver este método, eu quero a minha participação nos lucros porque eu tive a ideia, ok?
Agora deixe-me recostar a cabeça e sonhar com o meu bilhãozinho. Fácil, não?!
6 COMENTÁRIOS:
Adoro os textos da Ana Paula.Sempre com reflexões embutidas neles. Lindo!! beijos às duas,chica
Ótimo mesmo. Vivemos hoje uma grande salada, entre limitar ou não, tecnologia que é necessária e que a cada dia nos chega mais fácil, mas ao mesmo tempo torna a população obesa, distante, valores de família esquecidos, leis furadas etc. O progresso é necessário e inevitável, era preciso traçar um plano de equilíbrio; o pai não quer o filho o tempo todo na frente do computador, mas sonha que ele vire um Bill Gates. No fim, acho que a ambição está dentro de todo mundo. E sobre sua ideia, gostei, mas registre logo, pois nãodemora,bebês já estarão com celulares dentro de seus berços. Parabéns. Beijos.
Ótima crônica! Eu acho que hoje as coisas estão acontecendo rápido demais. Tudo está mudando, e no meio destas mudanças, ficamos zonzos e frustados, pois não somos desta época, não conseguimos acompanhá-las. Nossos filhos e sobrinhos nem imaginam o que era a nossa vida sem computadores, Ipads, Ipods... e nós não conseguimos imaginar como eles podem viver sem o Ipim!
Boa tarde, Anne. Muito bom texto.
A tecnologia anda cada vez mais em alta, e tem o seu lado positivo e negativo.
Positivo, todos sabem, porque facilita a vida do ser humano, criando uma praticidade imensa, mas concordo que ela afasta mais famílias.
Quase não vemos mais nossos filhos, ou quase nunca conversamos, e essa separação é natural, não digo que sadia, mas é como se fosse um vício a nos chamar.
Ficamos felizes em conhecer pessoas, conversar, e quando damos por nós, um tempo imenso passou, e esquecemos de praticamente tudo.
As crianças estão mesmo cada dia se familiarizando com esse mundo virtual, e não duvido nada que a carreira promissora seja dentro do meio da internet, criação de programas e novidades criativas.
Quem as cria, merecem nossa admiração, mas de fato, tem de haver um equilíbrio, senão esquecemos que temos um mundo lá fora!
Parabéns!
Escolha diferente!
Um beijo na alma, e fique na paz!
Boa tarde, Anne. Não acredito que o meu comentário foi para o "espaço".
Tentarei reproduzir aqui.
Uma crônica diferente e engraçada até, que chama a atenção para um assunto sério.
O progresso, a tecnologia fazem bem ao ser humano, pois facilitam a vida de cada um.
Por outro lado, ela afasta famílias, pois é como um vício, e acredito que ele nos chama cada vez mais.
Mal vemos os nossos filhos, mal conversamos e pouco sabemos que há um mundo lá fora, que existe Natureza, e que dela pouco desfrutamos.
Conhecemos pessoas maravilhosas, e com ela queremos ficar conversando, desabafando, enfim.
Acredito que a carreira de hoje em dia está ligada mesmo à informática, pois existem pessoas tão criativas que devemos dar todo o crédito, possuindo uma inteligência e ideias originais.
Só penso que deva haver mais equilíbrio, a fim de que possamos dividir a nossa vida em todos os sentidos, e não me excluo disso.
Parabéns pela escolha.
Beijo na alma, e fique na paz!
Caramba, havia ido e eu não vi. Se quiser, pode excluir um. Beijos!
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