A PORQUINHA PRETA.
(Tunin)
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No Sítio do tio Zezinho,
Morava a porca Preta.
Ela conduzia os filhinhos,
Como se fossem maletas.
Três eram os porquinhos,
Da mamãe, com grande amor.
Bolinha, Gorduchinho e Magrinho,
Que cuidava com ardor.
Zelos exagerados,
Mamãe porca aplicava,
Aos filhotinhos amados,
Que tanto vigiava.
Os bichinhos foram crescendo,
Já querendo namorar.
E ela entristecendo,
Por não poder controlar.
O esperto jovem Bolinha,
Decidiu de casa voar,
Para viver sua vidinha,
Longe dali, noutro lugar.
A senhora porca quase morreu,
Com dor no coração,
Quando viu seu fedelho,
Tomar radical decisão.
Em busca de afirmação,
Gorduchinho e Magrinho o seguiram,
Obedecendo a intuição,
Deixaram a mamãe; partiram.
E a porquinha ficou só,
Lamentando a solidão.
Chorava de dá dó,
Procurando atenção.
Mas para o seu consolo,
Em oportuna ocasião,
Eles vinham a tiracolo,
Para festejar a união.
E a velha Preta percebeu,
Os exageros levados a fundo,
Porque filhos não são seus,
Mas cidadãos do mundo.
Visite o autor: Tunin
3 COMENTÁRIOS:
Essa porquinha é um amor e bem passeadeira. Gostamos dela, como de tudo que o Tunin faz! beijos tudo de bom,chica
Anne minha lindaaaaaaaaaaaa, saudades de ti...
Lendo essa história lembrei-me do tempo em que os meus filhotes eram pequenos e queriam estar sempre agarradinhos a minha saia, agora eles querem fazer como os porquinhos, querem seguir os seus caminhos, a vida é assim, os caminhos chamam, é a lei da vida...
muitos beijos pra ti minha amiga
Que fofo! Grande Tunin!
Beijos nos dois queridos!
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