Velho menino
(Humberto Caminha)
Não fui um menino prodígio, e aí!
Vivia trepando na mangueira amiga,
Tocando gaita num pente de briga.
Desce daí menino, você cai! Não caí...
Fui um menino sabiá, assoviava atento.
Andava descalço, com olhos nos pés.
Cheirava as flores com olhos na venta,
Olhava ao redor procurando igarapés.
A natureza em flor gritando apaixonada,
Seu perfume pedindo ao sabiá no ninho cantar.
Beleza, encantamento e música pairando no ar,
Admirando, curtia a magia do amor da amada.
Não fui um menino prodígio, só vivi!
Sonhei, amei, trabalhei e, alegre, curti.
Mas acho que vou me transformando,
Num velhinho prodígio estou ficando.
Visite o autor na sua página no Facebook:
11 COMENTÁRIOS:
Não conhecia o autor e gostei bastante! Bela poesia! abração, tudo de bom aos dois!chica
Não conhecia o autor e gostei bastante! Bela poesia! abração, tudo de bom aos dois!chica
Não conhecia o autor e gostei bastante! Bela poesia! abração, tudo de bom aos dois!chica
Não conhecia o autor e gostei bastante! Bela poesia! abração, tudo de bom aos dois!chica
Anne! Uma bela e nostálgica poesia do autor. Beijo!
Uma bonita poesia, plena de nostalgia.
Abraços
Anne
Elegante poema de Humberto Caminha que nos faz retroceder no tempo, evocando memórias.
beijos
Não conhecia o autor, mas gostei demais do poema. Aposto que esse velho menino vai dar muito o que falar, ops o que poetar! Um beijo.
A você Anne, agradeço por tê-lo trazido aqui! Um beijo grande.
Marli
Gostei de ler sobre esse velho menino, descansou-me e fez-me bem.
Beijinhos e boa semana.
Obrigado pelos comentários. Me incentivaram! Aluap, esta foi a minha intenção!
Esse é meu tio avô gente!!! Ele é lindo assim. De uma meiguice que contagia... Parabéns Tio. Agora queremos mais, mais e mais. rss
Postar um comentário