Autoencontro.
(Rosemildo Furtado)
Hoje,
eu me sinto como um pássaro,
Que
voa a esmo em busca de um ninho,
Sem
ter nada que possa lhe dar amparo
E
tem por sina, sempre viver sozinho.
Hoje,
eu me sinto como uma borboleta,
Que
vagueia triste num jardim sem flor.
Sempre
alerta, ou o espinho lhe espeta,
Mostrando
as garras do seu desamor.
Hoje,
eu me sinto como uma noite triste,
Sem
brilho, opaca, chuvosa e muito fria.
Onde
no céu, uma única estrela não existe,
Tornando-a
sem graça, nefasta e sombria.
Já
não sei quem sou, me perdi de mim,
Busco-me,
estou sempre a me procurar,
Quem
sabe, eu encontre alguém, e assim,
Me
ache, e por fim, possa me encontrar.
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3 COMENTÁRIOS:
Rosemildo sempre bem inspirado e bom vê-lo aqui também! abração aos dois, lindo dia! chica
Querida Anne
Há dias em que nos sentimos assim:um pássaro, uma borboleta, uma noite triste!
Depois de lermos Rosemildo, ficamos mais felizes! Belo poema!
Parabéns ao autor.
Obrigada,Anne.
Beijinho
Beatriz
Oi Anne! Sinto-me bastante honrado em ver uma das minhas baboseiras figurando em tão belo e importante espaço. Muito obrigado de coração.
Agradeço sensibilizado as amáveis palavras nos comentários das amigas Chica e Beatriz.
Beijos e um ótimo final de semana para ti e para os teus.
Furtado.
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