O menino poesia.
(Toninho Bira)
Sangrada a ferida, fica a cicatriz,
com uma tatuagem por companhia,
para quem se faz em um aprendiz,
mas que sempre renasce a cada dia.
Com a crença fervorosa na jornada,
que acaricia o seu próprio coração,
inspirando-se numa fonte herdada,
do manejo da sua vara de condão.
Quando se sente preso num alçapão,
movem-se asas feridas, sem harmonia.
sem plano de voo para a libertação,
que possa romper com sua agonia.
quando adormece o menino poesia,
na ilusória cama de flores no jardim,
blinda-se a alma na estranha euforia,
cerram seus olhinhos como *Passarim.
Mas logo descortinam os raios solares,
sobre a varinha de condão da poesia,
sente no peito uma saudade dos lugares,
abre a janela para saudar mais um dia.
Visite o blog do autor:
Do mineirez Passarim: qualquer pássaro pequeno.
6 COMENTÁRIOS:
Um poema de uma delicadeza de inspiração ímpar! Parabéns!
Abraços.
Toninho tem a poesia dentro dele e escreve maravilhas sempre! Linda mais essa ! abração aos dois! chica
Anne eis um belo poema de Toninho, poeta que admiro e merece ser divulgado.
Parabéns pelo seu trabalho em favor dos outros. Beijinhos.
A combinação de menino e poesia, só podia dar nisto. Um belo e delicado poema.
Um abraço e bom domingo
Querida Anne
Belos versos do amigo Toninho!
Em cada manhã renasce uma nova esperança.
Parabéns ao autor.
Um beijinho
Beatriz
Olá, queridos Anne e Toninho
Costumo ver o tom saudoso nos temas dos poemas e posts do Toninho... lindo isso!!!
Bjm fraterno de paz e bem aos dois
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