• Anne Lieri

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  • Nato Matos

10/02/2011

Sou viajante da vida




Sou viajante,
cansado, errante,
de um tempo que já esqueci,
de lembranças que o próprio tempo apagou.

Viajante da vida,
de tantas vidas vividas,
tantas batalhas travadas,
tantas lutas perdidas.

Fui rei,
vassalo,
escravo,
qualquer um.

Guerras assisti,
outras participei,
fui justo e injusto,
fui ateu e devoto.

A luta que comigo travo,
é vencer antigas fraquezas,
desta alma indefesa,
quando se veste de carne.

Quando a viagem se estende,
O cansaço me abate,
a carne agonizante,
deixa a alma liberta.

Que se refrigera,
Em belezas mil,
Pelos anjos levada,
A doce pousada.

Refeita entende,
Que continuar deve,
A carne novamente desce,
A evolução é sua meta.


06-02-2011

Publicado no Recanto das Letras em 06/02/2011
Código do texto: T2774986

7 COMENTÁRIOS:

Maria Emilia Xavier

Lindo seu Poema sobre a reencarnação. Embora minha fé seja outra, nunca escutei mais terna e bela definição sobre ela. Parabéns.

chica

Nem poderia esperar diferente vindo de ti,Luconi!

DoraDuarte

Nossa que poema tocante, também não acredito em reencarnação, mas não estar em jogo a essência, mas á belíssima inspiração. Parabéns

(CARLOS - MENINO BEIJA - FLOR)

evolução como meta sempre, é importante. Muito bom poema

Anne Lieri

Luconi,belo poema mostrando que sempre temos uma nova chance!Lindíssimo!Bjs,

Mel Braga

Que preciosidade... amei ler!!!

beijo grande.

LUCONI MARCIA MARIA

Agradeço a todos o carinho, não imaginam como é importante, obrigado do fundo de minha alma, beijos Luconi

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