Sou viajante,
cansado, errante,
de um tempo que já esqueci,
de lembranças que o próprio tempo apagou.
Viajante da vida,
de tantas vidas vividas,
tantas batalhas travadas,
tantas lutas perdidas.
Fui rei,
vassalo,
escravo,
qualquer um.
Guerras assisti,
outras participei,
fui justo e injusto,
fui ateu e devoto.
A luta que comigo travo,
é vencer antigas fraquezas,
desta alma indefesa,
quando se veste de carne.
Quando a viagem se estende,
O cansaço me abate,
a carne agonizante,
deixa a alma liberta.
Que se refrigera,
Em belezas mil,
Pelos anjos levada,
A doce pousada.
Refeita entende,
Que continuar deve,
A carne novamente desce,
A evolução é sua meta.
06-02-2011
Publicado no Recanto das Letras em 06/02/2011
Código do texto: T2774986
Código do texto: T2774986
7 COMENTÁRIOS:
Lindo seu Poema sobre a reencarnação. Embora minha fé seja outra, nunca escutei mais terna e bela definição sobre ela. Parabéns.
Nem poderia esperar diferente vindo de ti,Luconi!
Nossa que poema tocante, também não acredito em reencarnação, mas não estar em jogo a essência, mas á belíssima inspiração. Parabéns
evolução como meta sempre, é importante. Muito bom poema
Luconi,belo poema mostrando que sempre temos uma nova chance!Lindíssimo!Bjs,
Que preciosidade... amei ler!!!
beijo grande.
Agradeço a todos o carinho, não imaginam como é importante, obrigado do fundo de minha alma, beijos Luconi
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