No meu jardim da vida,
estava eu a passear,
quando encontrei um cravo ,
triste a chorar.
Solitário ele estava,
ao me ver logo sorriu,
doces lembranças me traz,
ó rosa deste jardim.
Do cravo ao me aproximar,
ofereci-lhe amizade,
que ele desabafasse,
para suas dores curar.
Não entendeu o cravo,
lembrou-me de outros tempos,
que em meu jardim reinava,
e eu no seu encantava.
Então me perguntou,
porque não reviver,
amor que tão bonito foi,
decerto não acabou.
Ouve bem cravo querido,
nas estações do ano,
uma vez é primavera,
lindas flores nascem.
No próximo ano,
nova primavera,
lindas flores nascerão
mas nunca serão aquelas.
No jardim da vida,
cada amor tem sua vez,
floresce em seu tempo,
se morre nunca volta.
Deixará boas lembranças,
a terra enriquecerá,
para num novo tempo,
novo amor brotar.
01-02-10
Publicado no Recanto das Letras em 01/02/2010
Código do texto: T2063941
Código do texto: T2063941
3 COMENTÁRIOS:
Como sempre linda a poesia ,Luconi! Tens o dom!beijos,lindo dia!chica
Concordo plenamente, nem na natureza nem em nós, as floradas são iguais, que nem nossa digital. Parabéns e tenha um bom dia. Bjos.
Luconi,que bela mensagem nessa poesia!Um grande prazer ter vc por aqui,sempre!Bjs,
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