RETICÊNCIAS
( Jonas Rogerio Sanches)
Um céu pálido como a neve
Nessa tarde estranha e vazia
Onde vejo as andorinhas
Dançando em suas acrobacias
Um cálido vento lava meu rosto
Distante a vagar em pensamentos
Recostado na janela ao meu gosto
Onde o artista aventurou outro esboço
E nos canteiros tão caladas essas flores
Como se o tempo estivesse parado
E da ampulheta que contava uma história
Restaram apenas cacos despedaçados
E as areias do relógio se espalharam
Levando as trágicas horas escondidas
Para as casas que os ponteiros isolaram
Nas reticências brandas dessa vida
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Imagem: Google
2 COMENTÁRIOS:
Linda poesia do Jonas! Gostei ,como sempre !beijo0s, ótimo fds,chica
Nossa um espetáculo de poesia, como eu gostaria de ter tempo de visitar mais afinco a todos, mas olha valeu muito a pena lê-la, beijos Luconi
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