( CARLOS SOARES)
(recordando um velho poema)
Cada poesia é uma flor que sai de mim,
que rego... e entrego. E que esse jardim seja fértil até o fim.
Que meu último suspiro seja um perfume de amor.
Quem sabe esse será o último passo para eu viver o verdadeiro SONHO DAS ESTRELAS
e alguém que tenha entendido escreva numa lápide fria: AQUI JAZ UMA FLOR .
Sim... o último passo é sempre triste.
E não sei se ainda existe algo tão certeiro nessa terra
Não importa a forma que virá...violento... dormindo... sorrindo
fazendo amor ou fazendo guerra.
A lápide é fria, mas a lágrima arde
assim como a saudade covarde.
Não chore por mim. A vida é assim. A morte também é assim.
Mas pior que ter saudade é não ter em quem pensar.
E ai daquele que parte sem deixar saudades.
Sinal que não valeu, não viveu.
Vão ficar os quadros na parede.
No terraço, a minha rede
Onde tantas vezes deitei sozinho
No chão, um copo esquecido com um resto de vinho.
Mas que eu não seja lembrado apenas pelo último passo, e sim
por todos os meus passos, pelo meu sorriso raro, mas sincero, meus abraços
minhas letras tortas do dia a dia.
E quando eu adentrar a porta que se oferece
farei uma prece em forma de poesia,
ainda que digam do outro lado: Que teimosia!
Ora, fazer o quê? Só sei escrever.
Todos têm seu dia de último passo
e o mais cruel é que não se sabe quando,
e às vezes não temos tempo pro perdão, pro abraço
por isso é bom dignificar todos os passos
que antecedem o último passo,
pois quando a lápide se fecha, cerrando a cortina, é o adeus.
fim do espetáculo que é a vida
que alguém superior nos deu... e tomou
mas que tenha sido , embora árdua... também divertida.
Cada poesia é uma flor que sai de mim,
que rego... e entrego. E que esse jardim seja fértil até o fim.
Que meu último suspiro seja um perfume de amor.
Quem sabe esse será o último passo para eu viver o verdadeiro SONHO DAS ESTRELAS
e alguém que tenha entendido escreva numa lápide fria: AQUI JAZ UMA FLOR .
Sim... o último passo é sempre triste.
E não sei se ainda existe algo tão certeiro nessa terra
Não importa a forma que virá...violento... dormindo... sorrindo
fazendo amor ou fazendo guerra.
A lápide é fria, mas a lágrima arde
assim como a saudade covarde.
Não chore por mim. A vida é assim. A morte também é assim.
Mas pior que ter saudade é não ter em quem pensar.
E ai daquele que parte sem deixar saudades.
Sinal que não valeu, não viveu.
Vão ficar os quadros na parede.
No terraço, a minha rede
Onde tantas vezes deitei sozinho
No chão, um copo esquecido com um resto de vinho.
Mas que eu não seja lembrado apenas pelo último passo, e sim
por todos os meus passos, pelo meu sorriso raro, mas sincero, meus abraços
minhas letras tortas do dia a dia.
E quando eu adentrar a porta que se oferece
farei uma prece em forma de poesia,
ainda que digam do outro lado: Que teimosia!
Ora, fazer o quê? Só sei escrever.
Todos têm seu dia de último passo
e o mais cruel é que não se sabe quando,
e às vezes não temos tempo pro perdão, pro abraço
por isso é bom dignificar todos os passos
que antecedem o último passo,
pois quando a lápide se fecha, cerrando a cortina, é o adeus.
fim do espetáculo que é a vida
que alguém superior nos deu... e tomou
mas que tenha sido , embora árdua... também divertida.
6 COMENTÁRIOS:
Muito linda e sempre inspirada! abração,chica
Oi, Anne e demais amigos(as). Muito Obrigado
Oi, Anne e demais amigos(as). Muito Obrigado
Bela poesia do poeta. Um pouco triste.Beijos Edna.
Oi Anne,
Tudo bem? O texto é intenso!Diria que a foto lembra a primavera, mas senti a eternidade do inverno nas palavras. Me emocionei com o texto.
Lu
Maravilha de construção do Carlos,perfeita teimosia amiga para a poesia que nos abraça,e que seja sempre assim esta teimosa inspiração antes a terra fria cubra tudo que se foi.Adorei vou conhecer o Carlos.
Grato pela partilha amiga.
Parabens ao Carlos.
Uma linda semana a voce com todas as inspirações.
Carinhoso abraço de paz e luz.
Bjo.
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