( Celia Gil)
A noite cai sobre nós de mansinho.
No seu alforge traz a solidão
e quando o abre, assim, devagarinho,
espalha o seu breu em qualquer
coração.
Os lábios fecham sorrisos diurnos,
os fantasmas do passado regressam
e dormem nos nossos sonhos noturnos
sem que a fé e a realidade os
impeçam.
É aí que a solidão nos abraça
e se espalha nas paredes do lar.
O medo cresce, a coragem esvoaça,
as certezas dissolvem no ar.
A vontade, a solidão a enlaça
e só volta quando o dia raiar.
Visite a autora: Célia Gil
8 COMENTÁRIOS:
Céli escreve com o coração, intensa e lindamente!!beijos às duas,chica
Lindo e intenso o poema da Célia...como a solidão realmente nos afeta, nos deixa tantas marcas...
Beijinhos às duas,
Valéria
Ah, a solidão, essa amiga imprevisível que jamais nos esquece...
Ah que lindo, adorei!
Beijo, beijo!
She
Anne Lieri
O poema de Célia, sua leitura, é mesmo como a ave esvoaça, Os meus parabéns à autora e a ti também pela opção.
Beijos
Escrito com a alma, lindo parabéns, beijos Luconi
Obrigada Anne pela divulgação do meu poema! Adorei!Bjs
Intenso e lindo!
Beijocas!
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