O Bezerro Brincalhão
Num
pequeno vilarejo de casas singelas, sem
muros. Amanhecera, o galo cantou anunciando mais um dia. O sol despontava com o
seu famoso brilho espelhando o riozinho
que cortava a vila. Muitos moradores continuavam em seus leitos, no quentinho
daquela manhã friorenta, afinal era dia de domingo. Só mesmo aqueles que tinham
o hábito de acordar cedo, para fazerem as primeiras ordenhas das vacas e cabras ,
eram os que estavam de pé, para terem o leite fresquuinho no café matinal.
Os
passarinhos nas árvores logo cedinho fazendo festa, num coral barulhento, porém
afinados. Naquele cenário de beleza, tudo era sossego, mas por alguns minutos. Quando a criançada acordou
já de café tomado, acabou a tranquilidade daquele lugar
Corriam
meninos e meninas para todos os lados,
brincavam de cabra cega, esconde esconde, soltar pipa,
brincar de roda era uma alegria contagiante, natural de uma infância saudável e
feliz.
Eles
nem podiam imaginar que de longe um bezerro
crescido, já com os chifres salientes, os observavam, querendo entrar na correria deles e brincar. Ficou tão
empolgado achando interessante aquela
brincadeira, que resolveu cair na farra também, para o desespero da meninada. O
bezerro disparou em direção as brincadeiras. Foi um tal
de
criança subir em árvore, nadar
rapidamente, correr em direção diferente, correr para dentro de casa gritando.
Não poderiam imaginar que aquele pequeno bezerro queria era mesmo brincar.
Visite a autora: Dora Duarte
7 COMENTÁRIOS:
Linda historinha da Dora! beijos às duas, tudo de bom! chica
Uma bela história! De uma suavidade encantadora.
Beijos às duas. Parabéns à autora
Oi Anne,
Uma delícia de história! Parabéns à Dora Duarte!
Gustavo está aqui do lado e te manda um beijo.
Leila
A Dora é um show de escritora. Gosto muito de visitar o espaço dela. Abraços e grata por me visitar, Anne.
Ainda estou sem muito tempo, mas logo volto...
Boa noite Anne!
Uma escrita de grande talento e sensibilidade. A riqueza de detalhes é primorosa. Parabéns!
Um abraço
Bruno
Anne
De certa maneira o texto é composto de uma cena bucólica. Naturalmente, Dora Duarte cria um ambiente, literário, bastante bonito. Quiçá histórico!
Beijos para ela e também para ti
ANETE PARABÉNS PELA POESIA, DEUS TE ABENÇÕE E TE DER SEMPRE INSPIRAÇÃO PARA LOUVA-LO. ABRAÇOS CELINA
Postar um comentário