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30/07/2014

Asas de um poeta

ASAS DE UM POETA
(Carlos Soares)




Quando alço voo,
quando meu canto entoo,
eu sou o que quero ser.
Abro as asas da liberdade
sem medo de o sol derreter.

Os temores somem
nenhum susto me afeta
Sou passarinho, sou menino, sou homem.
É lindo o voo de um poeta.

Sou Peter Pan,
sou Ícaro, sou Don Juan.
Sou amante, sou amado, sou príncipe encantado
Sou sol, sou céu, sou mel, sou hortelã.

Sobrevoo arco-íris e montanhas
não corro perigo,
o tesouro eu quero ver,
a sorte me acompanha,
até o sol é meu amigo,
ele não vai me derreter.

Sou o que quero, o que penso,
mas às vezes sou puxado por alguém
que me lembra que mutuamente sou Carlos
e que vivo na terra também.
Volto para casa, recolho minhas asas,
sujeito-me à cidade
até que um novo dia
resplandeça em poesia
ensaiando um novo voo nas asas da liberdade.






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6 COMENTÁRIOS:

chica

Carlo, nosso menino poeta, sempre inspirado! Linda poesia e bom vê-lo aqui! abração praiano aoshica dois,c

Célia

Que delícia que o Carlos expressa em seu poema! Vida que se realiza na poesia! Ainda que retorne para a realidade... há belos momentos poéticos!
Abraços.

Carmen Lúcia.Prazer de Escrever

E esse voo é maravilhoso.
Lindo poetar de Carlos Soares.
Bjs amiga Anne.
Carmen Lúcia.

Edum@nes

Quem tiver asas pode voar,
quem as não tiver fica em terra
quem escreve assim a imaginar
só poder ser mesmo o poeta!

Também voar já tentei,
mas às asas não tive atenção
firmeza nas nuvens não encontrei
fiquei todo partido estatelado no chão...

Um abraço ao poeta das asas...
Um beijo para Anne Lieri.
Eduardo.

Elvira Carvalho

Um excelente poema. Adorei.
Um abraço

(CARLOS - MENINO BEIJA - FLOR)

Uma alegria para mim ver meu poema num gruipo tão seleto de pessoas. Obrigado pelo comentário de todos. O poeta sorri rs rs. Obrigado, Anne.

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