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07/08/2014

Olhar de vidro

Olhar de Vidro
(Ana Bailune)



Descansa em paz
Meu coração ainda quente
Na aspereza da tua palma,
Onde os sentimentos não brotam - nem brotarão...

Um solo estéril,
Aonde morrem até as almas,
No qual pisei,
 Em um momento
De insensatez.

Ah, a frescura da tua tez!...
Sedutora teia
Da mais vil aranha!

Teu olhar de vidro,
Que não enxerga os sentidos,
Vertente da indiferença

De uma quase-emoção tacanha!


Visite o blog da autora:

7 COMENTÁRIOS:

chica

Bem mostrada e expressa a indiferença! Linda! beijos às duas,chica

Célia

A sensibilidade da Ana em poetizar a insensibilidade... é tocante!
Abraços.

Simone Felic

Sigo a ana , são ótimos os poemas dela.
bjs
http://eueminhasplantinhas.blogspot.com.br/

Poesia do Bem

Se tem algo que doi é a indiferença, essa janela de vidro que se sabe se vê, mas não se faz conta do outro. Ameiiii

Anônimo

Anne! Profunda poesia da Ana. Infelizmente, são muitos olhares, amores que são de vidro e se quebram. Beijo! Renata

Augusto Sperchi

Oi Anne!
Espetacular essa comparação que a autora traça em palavras tão bem cuidadas, dando leveza e harmonia ao poema. Brilhante. parabéns Ana Bailune!
Abraços!

Roselia Bezerra

Olá, queridas Anne e Ana
A indiferença é cruel demais...
Li algo no post dela que me comoveu e emocionou:
É doloroso saber-se não aceito entre as pessoas com quem cresceu.
Sei bem como dói...
Bjm fraterno de paz e bem

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