Olhar de Vidro
(Ana Bailune)
Descansa em paz
Meu coração ainda quente
Na aspereza da tua palma,
Onde os sentimentos não brotam - nem brotarão...
Um solo estéril,
Aonde morrem até as almas,
No qual pisei,
Em um momento
De insensatez.
Ah, a frescura da tua tez!...
Sedutora teia
Da mais vil aranha!
Teu olhar de vidro,
Que não enxerga os sentidos,
Vertente da indiferença
De uma quase-emoção tacanha!
Visite o blog da autora:
7 COMENTÁRIOS:
Bem mostrada e expressa a indiferença! Linda! beijos às duas,chica
A sensibilidade da Ana em poetizar a insensibilidade... é tocante!
Abraços.
Sigo a ana , são ótimos os poemas dela.
bjs
http://eueminhasplantinhas.blogspot.com.br/
Se tem algo que doi é a indiferença, essa janela de vidro que se sabe se vê, mas não se faz conta do outro. Ameiiii
Anne! Profunda poesia da Ana. Infelizmente, são muitos olhares, amores que são de vidro e se quebram. Beijo! Renata
Oi Anne!
Espetacular essa comparação que a autora traça em palavras tão bem cuidadas, dando leveza e harmonia ao poema. Brilhante. parabéns Ana Bailune!
Abraços!
Olá, queridas Anne e Ana
A indiferença é cruel demais...
Li algo no post dela que me comoveu e emocionou:
É doloroso saber-se não aceito entre as pessoas com quem cresceu.
Sei bem como dói...
Bjm fraterno de paz e bem
Postar um comentário