Cais do Parto
(Isabelle Câmara)
É lá que abraço o (des)conhecido
Coração aberto
Mente solta
Em busca do perdido
E lá que reencontro coragem
Mergulho em mim mesma
Aceito a mutação
Largo o medo à margem
É de lá que meu todo parte
Em busca do exuberante
Do território (in)explorado
De mundos à parte
Ou este porto
Pouso de âncoras
Misteriosamente se disfarça
Na mulher que em mim desponta?
Eu, descendente de um (a)Deus
Que já tanto fui e vim
Nômade em mim mesma
Habito um tempo Teu
E tudo então (re)principia
Levanto acampamento
Filhos nas costas
Como as deusas africanas e incas
Enquanto meu lugar não se anuncia
O amor não enraíza
Caminho nas estradas entregue à fé
E na bagagem carrego força, história e ousadia
Leia Isabelle Câmara em O beijo a borboleta
9 COMENTÁRIOS:
Isabelle,muito linda sua poesia!Tocante e nostalgica,trazendo uma msg de fé e esperança!Amei!Vou visitar seu blog agora!Bjs,
Maravilhosa tua poesia,Isabelle! um beijo,tudo de bom,chica
Espetacular, belíssimo poema, parabéns menina, vou visitar o seu blogs. Beijo da nuvem.
agradeço a todas! um beijo da borboleta... :)
Este espaço tornou-se indispensável na rede. Parabéns, Anne e colaboradores!
Beijos, minha maravilhooooooosa!
Muito linda sua Poesia, delicada e terna.
Interessante e bela sua poesia, está de parabéns. Beijos: Dora Duarte
Isabelle linda sua poesia,adorei conhecer,,uma suavidade,uma calma chego a sentir a brisa do cais do porto em meu rosto,em meus cabelos,,
obrigada por me levar a este passeio ao cais,,,um abraço com carinho,,
marlene
Anne
Amiga Obrigada por tudo...
asapresentaçóes correram bem vou colocar no meu blog Arte de lili as foptos
Beijo para ti amiga
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