( Arnoldo Pimentel)
Nada está escrito
As páginas do caderno que ainda não foram abertas
Estão em branco
Assim como as páginas que foram escritas
Apagadas e viradas
Com o peito perfurado
As folhas continuarão caindo das árvores
Das árvores sem vida
E da árvore da vida
Os corpos são deixados ao acaso
Sobre a relva seca
Sob os edifícios cinza
Que nem os olha
Enquanto cojulgam o verbo
Amar
Visite o autor: Arnoldo Pimentel
3 COMENTÁRIOS:
A indiferença é uma coisa gritante. Muito bom o poema do Pimentel.
Abração.
Amiga que excelente poema do Arnoldo, mostra-nos a indiferença dos seres, uns com os outros e também que não importa o que aconteça a vida continua o tempo passa nos obrigando a viver, beijos Luconi
Oi Anne,
Espero que esteja aproveitando o descanso.
Quanto ao texto, gosto de páginas em brancos e, entendo borrão como tentativa de seguir contra indiferença.
beijos.
Lu
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