( Carlos Tourinho de Abreu)
Lua, inclua!
Ilumine a realidade nua e crua.
Acalante o homem sem fé.
Não mais de pé.
A padecer na rua.
Da amargura.
Não mais polua.
A mente do que te contempla e mente.
Solenemente, do alto de um chalé,
regado a canapé,
Valente a ignorar aquele que sofre o frio da rua,
Oh, cara lua.
Evolua,
a serpente que oprime a ralé.
Remadores, meras almas galés.
Que só têm a ti, amada lua.
Flua,
e num facho de esperança
traga justiça e bonança.
Aos que vivem ao pé da tabua.
Nua.
A contemplar o teu confortante brilho,
Oh, brava lua!
Ilumine a realidade nua e crua.
Acalante o homem sem fé.
Não mais de pé.
A padecer na rua.
Da amargura.
Não mais polua.
A mente do que te contempla e mente.
Solenemente, do alto de um chalé,
regado a canapé,
Valente a ignorar aquele que sofre o frio da rua,
Oh, cara lua.
Evolua,
a serpente que oprime a ralé.
Remadores, meras almas galés.
Que só têm a ti, amada lua.
Flua,
e num facho de esperança
traga justiça e bonança.
Aos que vivem ao pé da tabua.
Nua.
A contemplar o teu confortante brilho,
Oh, brava lua!
Visite o autor: © Carlos Tourinho de Abreu
5 COMENTÁRIOS:
Anne Lieri
Considero o poema, de Carlos Tourinho de Abreu, brilhante, por passar pela poética lua, abordando, muito a prósito, problemas societários.
Beijos
O que dizer? LINDO!! beijos,chica
otimo diaaaa
Bastante profundo o poema, parabéns ao poeta.
Obrigado pelos comentários sobre o poema! E vale dizer que a foto da lua foi tirada por mim da janela daqui de casa. Lua de Luxemburgo :) Abraços a todos e um especial para Anne!
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