(Carlos
Soares)
Ainda criança contava estrelas para
brincar. Se passava uma cadente vinha logo na mente um desejo para pensar.
Coisas de menino que desde cedo aprende a sonhar. O tempo passou. Meio
criança,meio homem, andei contando estrelas pra esquecer anseios e
devaneios,afins e afãs. Quantas vezes vi nascer as manhãs contando estrelas pra
esquecer! Coisas de homem que não aprendeu a crescer. Mas as lembranças eram
tantas que se confundiam com as tais, por isso não conto mais. Se passa uma
cadente não olho para o céu. A poesia é meu único véu, talvez resquício de uma
infância que insiste à porta bater, é minha redoma contra ilusões. Ilusões...
para quê tê-las? Hoje não conto mais estrelas. Nem pra brincar,nem pra
esquecer.
Visite o autor:
CARLOS,menino beija flor
Vejam a linda homenagem que Carlos fez aos amigos que adquiriram seu livro "O voo do beija flor".
Obrigada Carlos! Muito linda essa flor de amizade!
11 COMENTÁRIOS:
Gosto muito de lero os textos, poesias de Carlos! abração aos dois,chica
Bellissimo il regalo, e molto bella la poesia, complimenti! felice giornata...ciao
ADORO ESTE MENINO PASSARINHO
QUE FAZ LINDOS VOOS PELA POESIA
NOS CORAÇÕES APAIXONADOS E ROMANTICOS
PARABENS ANNE E CARLOS POEMA LNDO COMO SEMPRE UM ABRAÇO COM CARINHO MARLENE
Contar as estrelas sempre foi um bom leniente nas horas de solidão, porque em verdade, a solidão não existe e as estrelas estão todas lá. Mas, tem quem se iluda... e Chico já sabia (rs)
"Hoje eu tenho apenas
Uma pedra no meu peito
Exijo respeito
Não sou mais um sonhador
Chego a mudar de calçada
Quando aparece uma flor
E dou risada do grande amor
MENTIRA"
Ótimo dia, Anne! Abraços.
Primeiro quero agradecer a Anne, sua visita aos meus blogs e face.Fico contente com esta sintonia de longe.
Gostei muito desta poesia, linda mesmo, mas, entristece de saber que um adulto esquece o lado criança, aliás, quem conta estrelas,relaxa. Tenho 61 anos, ainda conto, observo, noto todas fases da lua e coisas a mais. Parabéns pelo o conteúdo poético tão bem elaborado.
Quando parei de contar estrelas, elas não pararam mais de me seguir, mas olhei-as com as pontas dos olhos, e senti que sorriam ao me ver passar...
Lindo poema, lindo blog, impossível não segui-lo.
Anne! O tempo nos faz mudar de fases. Gostei desse ponto de vista do Carlos Soares. Beijos!
Que pena...
Nós jamais deveríamos parar de contar as estrelas...
Nem que nossos dedos ficassem cheios de verrugas...
Lindo o texto do amigo,este contar estrelas nas pontas dos dedos é uma viagem maravilhosa a uma infancia.
Boa postagem Anne.
Meu abraço de paz e luz.
Bjo
Muito feliz e orgulhoso de estar aqui no meio dessas estrelas da poesia. Errei: Continuo sim contando estrelas, as estrelas amigas, poetas como eu. Vejam quantas boas estrelas comentando nesse blog tão simpático. Agradeço pelos comentários.
Gosto muito de tudo que leio do Carlos, e nunca devemo parar de contar estrelas, afinal sem esperança não se vive, beijos Luconi
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